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Como referi num post anterior, «os suínos e os humanos desenvolvem mais ou menos o mesmo peso e têm uma estrutura metabólica e corporal semelhante», e por este motivo pode significar que este animal seja uma «fonte inesgotável de órgãos transplantáveis no homem».

Actualmente, já existem melhorias que consiste em colocar no animal o gene HLA-G (reduz o risco da rejeição do órgão) aumentando o sucesso da técnica.
Estes estudos ainda estão em desenvolvimento, e são necessários muitos aperfeiçoamentos para tornar a técnica viável.

Com o desenvolvimento do xenotransplante, outras espécies podem ser utilizadas.
Quais serão os critérios de selecção dos animais dadores?
Será um perigo para animais em vias de extinção? Alguns primatas não humanos são genéticamente semelhantes ao homem, contudo, alguns estão em vias extinção. A clonagem pode ajudar na resolução desta problemática .... No entanto, será éticamente correcto clonar animais para próprio beneficío do homem?

Fontes:
http://diario.iol.pt/noticia.html?id=58597&div_id=4071
http://recil.grupolusofona.pt/bitstream/10437/252/1/xenotransplantacao.pdf
http://paginas.fe.up.pt/~jamc/xenotransplante/etic.html

Category: | 7 Comments

7 comments to “Clonagem, a xenotransplantação e os animais em vias de extinção.”

  1. Na nossa opinião, este tema da clonagem em geral (seja a que nível for)é um dos temas mais controversos da actualidade, e pensamos nós, um dos temas que se manterá ao longo do tempo sem uma opinião concreta à cerca do mesmo, visto que, as mentalidades das pessoas são diferentes quando se fala de clonagem. No entanto, na nossa opinião esta problemática é das mais sensíveis de se tratar, pois mexe com muitas coisas a nível moral e psicológico. A nossa opinião à cerca deste tema é que qualquer que seja a clonagem, esta não será totalmente positiva, e trará problemas a curto/longo prazo.

  1. Olá colegas!

    Obrigada pela participação.

    Sim de facto é bastante controverso, e além dos aspectos que o vosso grupo frisa (moral e psicológico), também temos os aspectos cientifícos. A ciência está em constante mudança, e o que é certo hoje pode ser diferente amanhã! Quais são os limites da utilização da ciência?

    Essas dúvidas que persistem nas nossas mentes é um dos motivos pelo qual algumas questões levantadas aqui no blog permanecem sem uma resposta concreta.

    Agredeço a vossa opinião e também concordo que a clonagem pode não ser totalmente positiva. No entanto, consideram que as vantagens superam as desvantagens??? Os problemas que mencionam, são a que níveis?

    Mónica Mogne

  1. Tendo em conta os objectivos da clonagem animal e vegetal, considerando as diversas informações postadas que balanço fazes destes avanços, serão compatíveis com uma perspectiva de desenvolvimento sustentável? Indo de encontro ao título do teu blogue…

  1. A clonagem é uma temática muito controversa, porém há alguns avanços científicos no que diz respeito à clonagem que são muito importantes, como é o caso da clonagem de órgãos. Estamos a caminhar assim para uma melhoria na saúde pública, visto que se for um clone o corpo não tem tanta tendência em rejeitá-lo.
    Quanto às perguntas achamos que os animais dadores serão os que possuirem órgãos com processos metabólicos mais semelhantes.
    Clonar animais não concordamos, mesmo que essa atitude seja para benefício do homem, embora também pudesse ser positivo para manter essa espécie em grandes quantidades!
    Este trabalho está muito bem estruturado, parabens!

  1. Boa noite,

    Mónica, concordo que parece estranho estarmos a usar uma espécie para proveito do homem, mas não fazemos isso todos os dias? Ser para alimentação ou para a saúde, só muda a área ... mas o resultado é igual!!! Claro que não concordo com sofrimento animal, ou com as tentativas de clonagem falhada. Desde que não ocorra essa situação, não sei bem se existe alguma diferença ou algum problema com a utilização de algumas espécies.
    Relativamente aos animais em extinção, se forem clones e «saudáveis», não me parece haver problema!

    Daniel Mendes
    PS: Bom trabalho!

  1. Olá Daniel, td bem?

    Acredita que compreendo a tua questão, contudo éticamente parece diferente quando o fazemos por sobrevivência (alimentação) ou quando o fazemos para contornar a vida humana (saúde).
    Num ecossistema, existe a componente biótica, onde podemos encontrar produtores, consumidores e decompositores. Todos têm a sua função, mas por uma questão de equilíbrio alguns alimentam-se de outros e só assim sobrevivem!
    Ou seja, esses seres vivos fazem parte de uma cadeia alimentar essencial à vida.
    No entanto, o Homem tem nas suas mãos a possibilidade de contornar a lei da vida e a saúde através do uso de outras espécies, e é precisamente esta parte que considero pouco ético. E claro, tal como falas, fâze-lo mesmo que signifique o sofrimento de muitas vidas animais! Cada ser é único, e não considero que seja válido tornar a vida de um animal infeliz em prol do nosso bem estar.
    Felizmente nunca tive numa situação complicada, mas também entendo que para quem tem um problema de «vida ou morte», por vezes é difícil pensar nessas coisas quando existe uma «luzinha ao fundo do túnel» de esperança pela vida!

    Mónica

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