Subscribe RSS

Olá a todos!



Gostaria de partilhar convosco um excelente documento da Universidade de Évora sobre a Micropropagação (http://evunix.uevora.pt/~zavattieri/Micropropaga%E7%E3o.pdf, recuperado em 10 de Maio de 2010).

Através do link podem consultar o documento que explica detalhadamente o processo da micropropação de plantas, desde a preparação da planta a clonar até à aclimatização dos clones.

O motivo que me leva a divulgar este documento no meu blog é porque o considero um bom ponto de partida para a reflexão das vantagens e desvantagens da micropropagação.

A principal vantagem apontada é a uniformidade que se consegue obter pela cultura em laboratório. Uma das principais desvantagens é o elevado preço da produção.

Existe porém alguma controvérsia em relação ao aumento da biodiversidade da flora :
- Será que a Micropropagação aumenta a biodiversidade, ou provoca um aumento da fragilidade da fauna proveniente da germinação normal («in vivo») ?


Mónica

Comenta a questão no nosso fórum!
http://www.adsclonagem.omeuforum.com/

Category: | 8 Comments

8 comments to “A Micropropagação”

  1. O nosso grupo acha este tema interessante embora já seja bastante conhecido e debatido.
    Achamos que o tema vem levantar muitas controvérsias e trazer muitas e diferentes opiniões.
    A opinião do grupo relativamente à clonagem de seres animais e vegetais não é definida, ambos os elementos têm opiniões a favor e contra a sua utilização. Esperamos encontrar aqui argumentos de defendam ambas as ideias, como as suas diferentes vantagens e desvantagens para assim ficarmos mais esclarecidas e podermos talvez assim encontrar uma conclusão mais definida.
    Grupo: Andreia, Andreia e Catarina

  1. Tal como o grupo das andreias e da catarina, também o nosso grupo considera este tema bastante interessante e controverso, o que não nos permite chegar a um consenso sobre o mesmo. Consideramos que existem vantagens e desvantagens, mas não sabemos se as primeiras compensarão as segundas.
    O blogue está bastante cativante.

    Continua com o bom trabalho que estás a desenvolver.

  1. O nosso grupo considera que este blog está muito bem dinamizado e bem estruturado. Apesar, deste tema ser muitas vezes debatido, é no entanto claro, que dúvidas acerca deste, existirão sempre devido à sua complexidade. Esperamos mais informação pertinente da vossa parte. Continuação de bom trabalho.

    Ana Catarina Cardoso, Carina Coelho, Carla Ferreira, Lisandra Medinas e Vânia Ferreira.

  1. A clonagem humana e animal têm sido um tema em destaque no desenvolvimento científico do nosso planeta e por isso já é bastante discutido.

    Em relação à clonagem vegetal, o grupo tem poucos conhecimentos acerca desta, pelo que foi muito importante referires, já que esta é a clonagem menos falada.

    O grupo não tem uma opinião totalmente definida acerca desta temática pois existem vários tipos de clonagem e temos uma opinião distinta sobre cada uma delas. Na nossa opinião, os benefícios que advêm desta temática não nos fazem esquecer tanto os riscos como os prejuízos.

    Relativamente à clonagem humana, o grupo não concorda totalmente pois cada ser vivo é único. Deste modo consideramos que, mesmo para tratamentos relativos à saúde Humana esta não é uma solução viável pois, actualmente,existem inúmeras possibilidades de solucionar estes problemas. Um bom exemplo e bastante actual é a preservação das células estaminais que são uma mais-valia para o ser humano.

    Já a clonagem animal pode trazer benefícios. O grupo considera que ao serem clonados animais, esta será uma estratégia para proteger determinadas espécies prevenindo assim a sua extinção. Será esta uma das vantagens da clonagem animal? Deste modo gostaríamos também de saber as principais razões para a existência de vários tipos de clonagem.

    Continuação de um bom trabalho!

  1. Olá colegas!
    É verdade que a clonagem humana é mais abordada nos meios de comunicação, essencialmente devido ao levantamente do muitas questões éticas.
    Não irei centrar o desenvolvimento do blog na clonagem humana, contudo qualquer questão é sempre bem vinda. Quando abordar a clonagem animal e as suas vantagens/desvantagens iremos ter a oportunidade de debater algumas questões éticas!

    Relativamente à existência de diferentes técnicas de clonagem o principal motivo é a procura de soluções adequadas a qualquer tipo de situação, quer seja pelo conhecimento empírico de técnicas utilizadas à milhares de anos, quer seja pela contribuição da Biotecnologia.
    Vejamos:
    Clonagem Induzida Animal : As diferentes técnicas permitem diferentes resultados, logo a sua escolha também depende da meta que se pretende atingir.
    Clonagem Induzida Vegetal : As diferenças técnicas residem no desenvolvimento e nas descobertas que os agricultores foram realizando ao longo dos tempos. Tendo em conta «o grande poder de regeneração das plantas», os agricultores foram desenvolvendo diferentes processos de reprodução artificial. A escolha do método depende da espécie a clonar.
    Clonagem Vegetal «in vitro» ou Micropropagação : É um enorme contributo da Biotecnologia, e os principais motivos da sua utilização estão a ser neste momento abordados nas publicações do blog.

    Espero estar a proporcionar a aquisição de conhecimentos sobre a clonagem vegetal. Não hesitem em colocar qualquer questão.

  1. Tendo em conta a partilha de informações e disponibilização de informação, vou responder à questão das células estaminais:

    « É difícil compreender por inteiro quão poderosas estas células são.» Jennifer S. Holland
    Segundo um artigo da revista «National Geographic», «as células estaminais podem marcar o início de uma nova era da medicina, curando doenças mortais com os tecidos e órgãos feitos à medida. Para já, porém, os limites da ciência e da política dividem a opinião pública.»
    Acho oportuno relambrar que as células estaminais são obtidas através de dois processos :
    Células Estaminais Embrionárias (tb chamadas células tronco) : Onde após a fecundação in vitro, «ao fim de cinco dias, transfere-se a massa celular interna do embrião para uma caixa de Petri com células de suporte. À medida que as células proliferam, são colocadas em novas caixas de Petri. Ao fim de meses, se as células estaminais tiverem originado milhões de células saudáveis indiferenciadas, serão referidas como uma linha de células estaminais embrionárias.» Estas células podem diferenciar-se em qualquer tipo de células.
    Células Estaminais Adultas: «No organismo dos adultos, existe um pequeno número de células estaminais em muitos tecidos e órgãos, onde permanecem inactivas, até serem activadas por doença ou por lesão.» Infelizmente este tipo de células são poucas e de difícil desenvolvimento e não são capazes de se diferenciar em todos os tipos de células. Ou seja, uma célula estaminal adulta do cérebro só poderá vir a ser um neurónio ou uma célula glial. Contudo, as células estaminais retiradas do sangue do cordão umbilical, além de produzirem células sanguíneas, podem gerar osso e cartilagem (contêm células mesenquimatosas).

    Tendo em conta a vossa afirmação de que cada ser humano é único, provavélmente não concordam com a utilização de células estaminais embrionárias caso os embriões sejam destruídos.

  1. (continuação)

    Deixo aqui alguma legislação acerca do assunto em vários países :
    • África do Sul - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica. É o único país africano com legislação a respeito.
    • Alemanha - permite a pesquisa com linhagens de células-tronco existentes e sua importação, mas proíbe a destruição de embriões.
    • Brasil - permite a utilização de células-tronco produzidas a partir de embriões humanos para fins de pesquisa e terapia, desde que sejam embriões inviáveis ou estejam congelados há mais de três anos.[5] Em todos os casos, é necessário o consentimento dos pais. A comercialização do material biológico é crime. Em 29 de maio de 2008 o Supremo Tribunal Federal confirmou que a lei em questão é constitucional, ratificando assim o posicionamento normativo dessa nação.
    • China - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica.
    • Cingapura - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica.
    • Coréia do Sul - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica.
    • Estados Unidos - proíbe a aplicação de verbas do governo federal a qualquer pesquisa envolvendo embriões humanos (a exceção é feita para 19 linhagens de células-tronco derivadas antes da aprovação da lei norte-americana). Mas estados como a Califórnia permitem e patrocinam esse tipo de pesquisa (inclusive a clonagem terapêutica).
    • França - não tem legislação específica, mas permite a pesquisa com linhagens existentes de células-tronco embrionárias e com embriões de descarte.
    • Índia - proíbe a clonagem terapêutica, mas permite as outras pesquisas.
    • Israel - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica.
    • Itália - proíbe totalmente qualquer tipo de pesquisa com células-tronco embrionárias humanas e sua importação.
    • Japão - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica.
    • México - único país latino-americano além do Brasil que possui lei permitindo o uso de embriões. A lei mexicana é mais liberal que a brasileira, já que permite a criação de embriões para pesquisa.
    • Reino Unido - tem uma das legislações mais liberais do mundo e permite a clonagem terapêutica.
    • Rússia - permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica.
    • Turquia - permite pesquisas e uso de embriões de descarte, mas proíbe a clonagem terapêutica.

    Link’s com informação de várias opiniões e desenvolvimento do assunto.
    http://www.acidigital.com/estaminais.htm
    http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_academies/acdlife/documents/rc_pa_acdlife_doc_20000824_cellule-staminali_po.html

    Fontes acerca das informações das células estaminais:
    Revista Nacional Geographic – Julho 2005
    Wikipédia


    Obrigada pela participação.

  1. Gostaria de fazer uma rectificação (porque não consigo alterar o comentário):

    - No texto onde está apresentada a legislação deveria aparecer entre « », uma vez que foi uma citação.

    Obrigada
    Mónica